Boas Vindas

'Um dia você aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.' William Shakespeare



Desejamos a todos um ótimo 2010 e que este blog seja uma forma de interação para esta comunidade escolar.

terça-feira, 30 de março de 2010

Texto "descoberto" pela turma 202

A Lagartixa (Álvares de Azevedo)

"A lagartixa ao sol ardente vive,
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão dos teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito...
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Posso agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores;
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores.
Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha;
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa."

segunda-feira, 29 de março de 2010

Um cantor canadense viajava pela United Airlines em julho passado e teve o seu violão quebrado. Reclamou com a companhia e não levou.
Fosse um ex-combatente da Guerra do Golfo ou quejando, entraria em uma agência da United com uma bazuca e mataria cardumes de funcionários. Fosse um advogado, processaria a empresa. Fosse um brasileiro comum, gritaria com a atendente e voltaria para casa frustrado.
Mas esse músico é feito de outro material.
Gravou um clipe gozando a companhia, colocou no YouTube, recebeu a indenização e, de quebra, tornou-se sucesso mundial.
Confira o vídeo e constate como o bom humor e a inteligência são poderosos:


O texto acima é do David Coimbra. ;)

quinta-feira, 25 de março de 2010


Doutor no Exterior

Gaúcho com deficiência visual conquista título na Universidade de Washington, nos EUA.

A perda da visão aos sete anos, após acidente com arma de fogo, não apagou a paixão pela música que Vilson Zattera já manifestava na infância. Aprendeu a tocar violão, veio para a Capital estudar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e investiu na pós-graduação fora do país. Neste mês, ele alcançou o ponto máximo de sua formação nos Estados Unidos (EUA), o doutorado em Música.– Sim, é um grau bastante elevado que alcancei na vida acadêmica. Mas não considero, de jeito nenhum, um ponto final. Ainda há áreas que pretendo pesquisar, quero seguir estudando – conta o mais novo doutor, de 47 anos, natural de Caxias do Sul, onde mora.Entre outros doutores na área, o título de Zattera é considerado uma façanha. Nenhum deles lembra no Brasil de outro PhD em Etnomusicologia na University of Washington deficiente visual. A tarefa de transcrever ou digitalizar a maior parte da bibliografia para o braile (sistema de leitura com o tato para cegos) tornou a pesquisa ainda mais exaustiva. A ajuda, naquela época, de sua ex-mulher, Ruth Sparremberger (professora de inglês e tradutora), foi muito importante, lembra ele, além da parceria dos também doutores em Música Any Raquel Carvalho e Antônio Carlos Borges-Cunha.Tese contribui para entender realidade cultural no Brasil– O Vilson realizou uma pesquisa de grande mérito intelectual e acadêmico. Sua tese representa uma contribuição significante para o entendimento da realidade social e cultural do Brasil por meio da música de Hermeto Pascoal – afirma o maestro Antônio Carlos Borges-Cunha, orientador do Programa de Pós-graduação (PPG) Música da UFRGS, diretor artístico da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro e regente titular da Orquestra de Câmara Fundarte.Professora do Departamento de Música da UFRGS, Any Raquel lembra do esforço de Zattera ainda durante a graduação. Ele foi seu aluno, e desde o primeiro semestre mostrou interesse fora do comum. Um episódio, no primeiro dia aula, revelou o bom humor do aluno.– Eu lembro que comecei a aula normalmente, usando o quadro negro para falar de notação musical. Lá pelas tantas, perguntei se todos conseguiam ver bem o que estava no quadro, uma pergunta de rotina na sala. O Vilson levantou a mão e disse “Eu não estou, professora” – lembra.No final da aula, ela o chamou e conversou sobre a melhor forma de lhe passar o conteúdo. Daí em diante, adotou-se, por exemplo, a realização de provas orais para Vilson. Any Raquel se interessou tanto pela forma como deficientes visuais entendem a música que acabou estudando braile e musicografia em braile.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Para pensar...e agir!

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os
nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores
(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso
planeta, através dos nossos exemplos..."
A arte de calar

Calar sobre sua própria pessoa é humildade!
Calar sobre os defeitos dos outros é caridade!
Calar quando a gente está sofrendo é heroísmo!
Calar diante do sofrimento alheio é covardia!
Calar diante da injustiça é fraqueza!
Calar quando o outro está falando é delicadeza!
Calar, quando o outro espera uma palavra é omissão!
Calar, e não falar palavras inúteis é penitência!
Calar, quando não há necessidade de falar é prudência!
Calar, quando Deus nos fala no coração é silêncio!
Calar diante do mistério que não entendemos é sabedoria!
Quando na escuridão da noite procuramos Deus e não o encontramos...
É porque não o procuramos em nossos corações...
Lembre-se que ele jamais abandona seus filhos...
E a certeza de que Jesus está em seu coração!!

Deficiência

A deficiência pode trazer restrições de modalidade sensitiva e/ou intelectual, mas não impede uma pessoa de realizar sonhos,de ser feliz,de exercer direitos como cidadão.
(Laers Grael – medalhista olímpico)

TRÊS DIAS PARA VER (Helen Keller)

"O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?
Helen Keller, cega e surda desde bebê, Dá a sua resposta neste belo ensaio, Publicado no Reader's Digest (Seleções) há 70 anos.
Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silencio lhe ensinaria as alegrias do som. De vez em quando texto meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi à resposta. Como é possível, pensei caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tato encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro. Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando. Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias. Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas "janelas da alma", os olhos. Só consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos. Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita? Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos?
Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam. Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias! O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês.; À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido.
Creio que nessa noite não conseguiria dormir No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida. Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos, veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal. Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tacto as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira. Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante. À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema.
Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento. Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino. Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres - interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa. Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade - vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor. Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas aço que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar. Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Nas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você. Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tato. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contato fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso".

quarta-feira, 17 de março de 2010

Neste blog também teremos espaço para as redações, textos, dos nossos alunos. Quer ver a sua aqui??? Escreva...

O cão abandonado (Jênifer, turma 201)

"Certo dia uma família resolveu adotar um belo cachorro, que recebeu o nome de Bob.
Bob era um cachorro brincalhão e fofinho, todos adoravam ele.
Mas o tempo foi passando e Bob foi crescendo. Com o passar dos dias, sua família foi deixando ele de lado, até ele permanecer sozinho, mal via seus donos.
Num belo dia de sol, seu dono o chamou e o colocou dentro do carro. O cachorro entrou todo animado, crente que iria passear.
Ao chegar em uma rua sem saída o homem o tirou do carro e o colocou na rua sem dó, virou de costas e sem olhar para traz, deixou o pobre cão, sozinho e desamparado.
As pessoas ao passarem por aquela rua, viam o pobre cão e nada faziam, até alguns nele batiam.
Permaneceu sobre sol, chuva, frio e calor e com o tempo foi ficando doente e desgastado, até não se mexer mais. Sozinho, ali ficou, até que em uma manhã, uma senhora comovida com a situação, chamou um veterinário. Vendo aquela situação, disse a senhora que não teria mais nenhuma solução.
E olhando para os olhos do cão, o colocou para dormir eternamente".

É preciso amar direito ( Ana, turma 201)

"Muitos não sabem nem como, nem quando e nem por quê acontece. É a causa de dor, de pensamento, de evolução. Todos querem ter: o amor.´
Às vezes me pergunto se existe alguém que ame de verdade. Mais da metade dos casais se separam hoje em dia. Mas por quê? Precipitação? Talvez... Ouvi uma pessoa falar que quando se está namorando é para abrir bem os olhos, mas quando se casa é para fechá-lo. Engraçado, mas é verdade.
Foi então que percebi que não existe perfeitos ou perfeitas. Mas existe em alguma parte do coração da gente a necessidade da atenção.
Não sei como definir o amor mas é possível dizer que ele é pensar menos em si, saber deixar o ego de lado, e perdoar.
Somos pessoas diferentes, com culturas diferentes, e mesmo depois de tanto tempo queremos achar alguém igual a nós mesmos.
"O amor é uma semente de uma flor
Que brota na gente para cuidar com muito carinho
Compaixão e com amizade
Com paixão, um coração fértil como um jardim.

O amor esse desafio, quando for
O tempo de frio, e você
Chega até a pensar no fim
É crer e ter esperança depender
Como uma criança de quem fez
Tudo desse jeito assim

Espera o sol trazendo a primavera
Pra mostrar que isso tudo era
Pra entender,
Que ela só é forte assim! (Pimentas do reino)""

Two and a half men continuará? (Lucas Z., turma 201)

"A série mais assistida das segundas à noite nos EUA está na corda bamba. O protagonista da série, Charlie Sheen, foi internado em uma clínica de reabilitação para tentar se livrar do vício do álcool, e não é a primeira vez. Quando se separou de sua mulher, mãe de seus dois filhos, Charlie entrou em depressão profunda e abusou do álcool e das drogas, sendo internado um pouco mais tarde. E como se não bastasse de notícias ruins, Charlie está sendo processado por sua ex-mulher por agressão física.
Charlie Sheen é o ator mais bem pago da atualidade, ganhando cerca de 800 mil dólares por episódio. A série conta a história de Charlie Harper um beberrão solteirão de 40 anos, que vive em boates e bares "pegando" mulheres mais novas. Tudo muda quando seu irmão Alan se divorcia da mulher e vai morar junto com Charlie. Porém, Alan não vai sozinho, ele leva Jake, seu filho de 10 anos.
Two and a half men tem contrato assinado com a CBS até a oitava temporada. Atualmente está na 17º episódio da sétima temporada e segundo a CBS, tem gravado até o 19º episódio desta temporada.
Vários fãs de Charlie se reuniram e fizeram uma manifestação em frente à clínica em que ele está para dar apoio, se recuperar logo e voltar a gravar, fazendo as segundas mais alegres".

Sentimento imprevisível (Taciana, turma 201)

"Que sentimento é esse que corrói todos os nossos pensamentos ruins em um piscar de olhos? Tão enlouquecedor e avassalador que transforma qualquer coisa simples da vida na coisa mais linda já vista?
Basicamente é como, em questão de minutos, acontecer algo com o interior do nosso corpo, por exemplo: calafrios exagerados e alegria intensa. Se fosse uma receita com certeza não daria certo, porque é tão surreal que nem parece ser real. Só é possível notar que o amor existe quando já se está dentro dele, experimentando os mais diversos sorrisos e olhares.
Aquela sensação de estar pegando fogo, quando se está apenas envergonhado e com as bochechas coradas. A sensação de sentir uma alegria imensa e não perceber que os lábios estão esticados em um sorriso enorme. Estar tomado pela loucura e perceber que por só uma pessoa você faria tudo!"

Meu presente de Natal (Giovani, turma 101)

"Eu e meus colegas estávamos ansiosos. Era nosso primeiro concurso jornalístico e ficamos ainda mais agitados quando soubemos que a melhor redação escolhida ganharia um passaporte para um dos maiores parques temáticos do mundo, o Beto Carrero World.
Escrevi e entreguei minha redação para a professora enviar para o jornal Pioneiro. Fiquei na expectativa, mas ao mesmo tempo pensava: "Não vou ganhar essa viagem".
Na manhã do dia 04 de setembro quando cheguei na escola, um dos meus colegas veio até mim e disse: - Sua redação saiu no jornal! Fiquei feliz, realmente feliz. Além da redação, no jornal estava o local e hora pra o sorteio dos passaportes, e eu deveria estar presente.
Sendo assim, eu e minha mãe fomos até o jornal. Não estava tão alegre, pois eu sabia que eram apenas cinco passaportes e havia mais de cinco crianças para o sorteio.
Foram sorteados todos os cinco e até aquele momento eu não havia ganho nenhum. Até que sortearam mais um. De repente, chamaram meu nome. Naquele momento eu estava mais feliz do que nunca!!
Na verdade era pra ser somente cinco passaportes, mas eu ganhei o sexto porque, antes do sorteio, eu conversei com o rapaz que escreve sobre a segurança no jornal.
Aquele foi o melhor presente de Natal que ganhei naquele ano, pois a viagem se realizaria dia 31 de novembro, chegaria lá dia primeiro de dezembro e permaneceria até o dia 3 de dezembro.
Eu me dediquei muito para escrever aquela redação e foi por isso que eu ganhei. Fiquei surpreso quando sortearam o sexto passaporte, mas o importante é que eu consegui realizar um sonho."


Uma copa diferente (Adriano, turma 202)
"A copa de 2010 será realizada pela primeira vez no continente africano, mais precisamente na África do Sul.
A mesma que conviveu por tanto tempo com o preconceito e o esquecimento do resto do mundo. Agora chegou a vez deles mostrarem que estão conseguindo dar a volta por cima e realizar uma das maiores copas de todos os tempos.
Mesmo após o fim do Apartheid, o racismo e o preconceito ainda fazem parte da África e do mundo inteiro.
Como vimos nas reportagens, os brancos preferem o Rugby, enquanto a população negra(maioria, com menos dinheiro) é apaixonada pelo futebol.
A seleção sul-africana não é das melhores, mas a torcida nem liga, já que o que mais querem é festejar e mostrar que é um povo alegre, mas com organização. A África do Sul é um país que está em desenvolvimento, graças a Nelson Mandella que acabou com a segregação racial e abriu as portas da África para o resto do mundo.
Durante um mês as portas da África estarão abertas para o resto do mundo. Mesmo com seus problemas internos, vai fazer de tudo para mostrar que está preparada para realizar uma histórica copa do mundo de futebol."

terça-feira, 16 de março de 2010







terça-feira, 17 de novembro de 2009

E.E.E.M. Irmão José Otão e APADEV participaram de evento na Feira do Livro de Porto Alegre

No dia 13 de novembro, na Arena das Histórias,durante a festa de lançamento dos livros em Braille, professores e alunos da E.E.E.M Irmão José Otão, de Caxias estavam lá!
A professora Josse coordena a sala de recursos da escola, e faz um programa bem legal de inclusão social.


Esse ano vamos tentar mostrar um pouco mais do trabalho dela aqui no blog.


Quem tiver mais fotos, e quiser incluir, fiquem à vontade.


;)



segunda-feira, 15 de março de 2010

Reprovado? Então prove, novamente. Você consegue!

Texto inspirador para todos os alunos, reprovados ou não, e professores também! Autora: Francisca Paris, pedagoga.

"O ano começa com um travo amargo para milhares de estudantes. São crianças e jovens que foram reprovados, seja no âmbito do Ensino Fundamental e Médio, seja nos exames vestibulares. Sobre os ombros desses meninos e meninas, apenas no início da vida, pesa agora uma sensação de insuficiência, de erro, de fracasso. E o pior: atormenta a ideia de que continuará não dando certo.
Confesse. Para os olhos de nós, adultos, formados por uma escola tradicionalmente voltada para os bons alunos, parece natural. "Quem pode, pode, quem não pode se sacode". Ou "quem não tem competência nãos e estabelece". Soa familiar, não? Mas cuidado. Esse raciocínio cristalizado, que passa de geração para geração, pode até ser coerente com a vida em uma sociedade cada vez mais competitiva, mas nada tem de educativo - e é desumano.
Vamos nos concentrar no argumento principal: reprovação não é condenação, não pode ser um estigma. Resume-se a um sinal de que, em determinado contexto, um ser humano não atingiu o nível mínimo do que estava sendo exigido. Isso não acontece apenas na escola. Acontecerá ao longo de toda a vida, e para todos. A associação direta e frequente com falta de inteligência, inadaptação, enfim, com qualquer tipo de limitação insuperável é preconceituosa e não leva a nada - a não ser mais insucesso.
Quem repetiu deve ter em mente que ganhou uma nova e preciosa chance de provar de novo que é capaz. Recebeu um alerta duro (duro mesmo!) de que algo precisa mudar. Pois então, é hora de zerar as coisas, e recomeçar. É tempo de ver o que foi feito e o que não foi. O que pode ser feito sozinho e aquilo em que precisaremos de ajuda, ou de muita ajuda. Humilhação, impotência, exclusão são palavras que devem ser riscadas do dicionário de quem educa - seja pai, seja professor.
Reprovar é provar de novo. Há uma lição aí, que não pode ser esquecida, pois será das mais importantes para a vida adulta: é a lição da resiliência, da superação e da oportunidade de recomeço, a que todos temos direito".
Texto bacana do Pedro Bial. Vale a pena perder cinco minutos pra ler ;)

Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos. Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena. Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e a perplexidade, que é mesmo o que causa em todos os que ficam.A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente… De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste.Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.

Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida.

Perdoe…SEMPRE!!!(Pedro Bial)

Postado por: Paulo

quinta-feira, 11 de março de 2010

Olá pessoal!Quem estiver interessado em postar textos, fotos, desenhos,... é só falar comigo ou mandar um email.Estejam à vontade pra sugestões e críticas(boas ou não!), afinal o blog foi criado para vocês.Divirtam-se.Prof. Patricia

professora responsável pelas pstagens

olá

para postar no blog fale com a professora Pati (Patrícia).

bjs

tati soe